sexta-feira, 15 de julho de 2011

CES

CES
(J.c. Pires)
Nascera em 1957, o Gigante da Chapada
Seu objetivo era o jovem promover
E difundindo uma educação privilegiada
Conquistou espaços e pôs-se a crescer
Já nascera forte, dono do seu próprio destino
Batizou-se, então, o Ginásio Municipal
Embalando sonhos de tantos meninos!
Tornou-se Colégio com o curso normal.

E em ti CES, onde somos todos iguais,
Em busca de aprendizagem, achamos educação
É em ti onde todos os sonhos são reis!
Preparar para a vida é a tua grande missão

Quarenta e um anos de feliz existência
O teu aniversário, alegres comemoramos
Nada seríamos com a tua ausência
O nosso grito é CES, nós te amamos!

Seabra –Ba. 1999

José Carlos Pires, nascido a 05 de dezembro de 1951, no povoado de Mulungu dos Pires, município de Iraquara, filho de pais lavradores, Antonio Francisco Pires e Bárbara Francisca Pires, após ser alfabetizado por professores leigos, concluiu o 5º ano primário na Escola Estadual Rural de Iraquara. Trabalhou como lavrador e professor leigo no município de Irecê até os 16 anos, quando a família decidiu pela continuidade dos seus estudos no Colegio Municipal de Seabra, onde foi diplomado professor do 1º grau de 1ª a 4ª série, em 1975.
Iniciou sua carreira como professor em 1976, lecionando matemática no Centro Educacional de Seabra, ex Colégio Municipal, onde permaneceu como professor até junho de 1991, exercendo paralelamente as funções de vice-diretor e diretor do 2º grau, de 1983 a 1987.
A partir de Junho de 1991 passou a exercer a função de Secretário Administrativo da Diretoria Regional de Educação, DIREC 27. 

Atividades Culturais















Algumas fotos antigas do CES

 Desfile em comemoração à Independencia do Brasil
década de 80

Alunos do Básico( 1ª série do 2ºgrau) CES 1980,
em frente à Igreja do Bom Jesus, um importante ponto de cultura e história da cidade

Seabra - História e Localização

Localização da cidade de Seabra no mapa da Bahia
Vista panorâmica da cidade

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

O município de Seabra localiza-se no centro geográfico da Bahia, na região da Chapada Diamantina, às margens da Rodovia Milton Santos, BR 242, distante da capital 456 km. O acesso à cidade se dá pelas BR 324, até Feira de Santana, BR 116 até o Paraguaçu, e BR 242.  Segundo alguns, a cidade é privilegiada, pois há várias rodovias de acesso, como a BR 242, BA 148 – Boninal, BR 242 e BA 849 – Palmeiras, BR 242 - BR 116 - BR 324 – Salvador e BR 242 – Brasília. De acordo com o Censo 2010, IBGE, Seabra conta com  41.815 habitantes.
Carinhosamente chamada de Cidade das Rosas, devido ao clima favorável para o cultivo da flor, a cidade se destaca por abrigar um pólo comercial muito importante para toda a região, já que seu comércio é tido como um dos mais expressivos. A economia é baseada na agricultura, no comércio, em pequenas indústrias, na extração de minérios, dentre outros sendo reconhecida desta forma como Capital da Chapada.
        Sua história se inicia em princípios do século XVIII, florescendo as minas de ouro de Jacobina e de Minas do Rio de Contas, a Coroa Portuguesa determinou a abertura de uma Estrada Real que ligasse os dois núcleos de exploração aurífera. A referida estrada cortava as terras hoje pertencentes ao município de Seabra, que até então era completamente deserta. Os primeiros povoadores eram constituídos na maior parte de portugueses, que foram atraídos pelo garimpo do ouro, mas, desiludidos com as exigências do império vinculadas ao precioso metal, se fixaram naquela região, organizando fazendas de criatório e lavoura.
        A cidade de Seabra era denominada povoado de São Sebastião do Cochó, originou-se de um aglomerado de casas de palha, situado no cruzamento do Rio Cochó com a Estrada Real, onde servia de pouso aos viajantes que nesse período a chamavam de Passagem Bonita de Jacobina. Campestre (povoado situado a 12 km de Seabra) foi a primeira sede do município.
        No ano de 1889, esta povoação, já com o nome de Campestre e com o seu território desmembrado de Lençóis, foi elevada à vila com a denominação de Vila Agrícola de Campestre, por suprir as feiras de cidades lavristas, como Palmeiras, Lençóis, Andaraí, onde o garimpo e o comércio de diamantes exerciam grande influência. Em 27 de Junho de 1891, a vila recebeu foros de cidade, ainda com o nome de "Campestre".
        A região tem personagens que enriqueceriam qualquer roteiro cinematográfico. No início do século XX, as lutas entre famílias se intensificam por toda a Chapada Diamantina. E no município de Campestre não haveria de ser diferente, onde também foi palco de guerrilha e contendas.
No ano de 1914, como consta no livro “Jagunços e Heróis”, narrado por Walfrido de Moraes, Vitor Matos, o irmão mais velho do Coronel Horácio de Matos, sofreu uma emboscada fatal no povoado de Olhos D’água do Seco. Seus assassinos fugiram para Campestre, onde ficaram sob a proteção do Coronel Manoel Fabrício, chefe político da referida cidade. Então, vista a circunstância da não efetivação da prisão dos criminosos, Horácio de Matos e seus jagunços (os mandiocas) resolveram avançar sobre Campestre, com a intenção de prender os facínoras. Foram 42 dias cerrados de tiroteios sangrentos com perdas de ambas as partes.  Com as posições já enfraquecidas, o Coronel Manoel Fabrício, chefe dos bocas-vermelhas (cerca de 200 jagunços), propôs um acordo à tribo dos Matos, tendo como porta voz o Coronel José Pedreira Lapa. O acordo exigia a prisão dos assassinos do irmão de Horácio. O Coronel Manoel Fabrício foi obrigado a abandonar seu posto de chefe político de Campestre, depois que foi eleito um novo representante político para o município. 
        Em 1929, o Coronel Horácio de Matos fez a transferência da Sede do município de Campestre para o Povoado de São Sebastião do Cochó, que passou a se chamar Dr. Seabra, em homenagem ao então Governador do Estado Dr. J. J. Seabra. Esta decisão partiu de uma minoria parlamentar e não dos cidadãos do município naquela época. Em 1931, o município sofre uma simplificação em sua nomenclatura e passa a se chamar SABRA.
(Fonte Portal Seabra - http://www.portalseabra.com.br/)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FOTOS ATUAIS DO PRÉDIO DO CES


Pavilhão onde funciona a UNEB/UAB
Diretoria
O atual diretor- Marcos Leal
Biblioteca
Pavilhões Centrais
Área em frente à secretaria
Quadras de esportes

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O PAPEL DO CENTRO EDUCACIONAL DE SEABRA NA HISTÓRIA DA SOCIEDADE SEABRENSE.

 

O papel do Centro Educacional de Seabra na história da sociedade seabrense está diretamente relacionado à melhoria na qualidade de ensino da população local. Antes de existir esta instituição a maioria dos jovens não tinham como dar continuidade aos seus estudos pois as dificuldades de deslocamento para outras localidades eram muito grandes e só podiam deslocar-se aqueles que possuíam uma condição financeira elevada. Dessa forma o Centro Educacional foi o divisor de águas que abriu oportunidades de mobilidade social para os filhos dos pequenos agricultores, dos profissionais liberais, como também para os filhos do funcionalismo publico local.
A história desse importante centro de ensino iniciou-se a partir da fundação do Ginásio Municipal de Seabra, hoje Centro Educacional de Seabra. Foi criado em 22/08/1957 através do ato municipal n° 53 por iniciativa do Deputado Estadual Dr. Osvaldo Teixeira Almeida. As aulas do Ginásio Municipal tiveram início em Março de 1958 e a primeira turma composta de 20 alunos concluiu o curso ginasial em Dezembro de 1961. Em Março de 1962 foi criado o curso pedagógico autorizado pelo decreto Estadual N° 15.557 de 29/03/1962, passando a chamar-se de Colégio Municipal de Seabra. A partir de 1969 foi criada a oferta do curso noturno.
Em 1960, o prefeito Aloísio de Souza Rocha iniciou a construção do primeiro Pavilhão do Colégio Municipal de Seabra, situado na Avenida Franklin de Queiroz e inaugurado em 27 de Março. Em 1968 na gestão de Jorge Alves de Oliveira foi construído o segundo pavilhão, o terceiro e o quarto na gestão de Iovane Guanais de Oliveira.
Passou a chamar Centro Educacional de Seabra em 1979, atendendo da 1ª série ao 3° ano dos seguintes cursos profissionalizantes:
*Curso de enfermagem: de 1979 a 1981(primeira turma) e a segunda turma de 1993 a 1995, deixando de oferecer este curso por não sido reconhecido legalmente.
*O curso de Contabilidade foi ofertado de 1979 a 1988.
*Em 2001 foi extinto o curso de Magistério de 1° grau, hoje corresponde ao ensino fundamental (de 1ª a 4ª série). Atualmente funciona com a oferta do ensino médio. Sendo que as negociações para que a referida instituição venha a tornar-se um centro de educação profissionalizante já estão sendo encaminhadas pela equipe gestora da unidade de ensino como também através do gerente da 27ª Diretoria Regional de Educação, está previsto para atender toda região jurisdicionada a DIREC 27
Atualmente o Centro Educacional de Seabra possui 1379 alunos, com atendimento nos três turnos, o corpo docente é constituído por 50 profissionais grande parte deles com formação superior o ensino médio é ofertado nas extensões situadas na Lagoa da Boa Vista e no Velame.
Fontes: Arquivos do CES; Marilande Queiroz, professora aposentada.